Como escolher sua lâmpada elétrica?
Recomendamos sempre pesquisar por modelos de aparelhos de iluminação que sejam melhore adequados às suas necessidades. Para isso, incluímos as informações abaixo que irão auxiliar na sua decisão.
Modelos de lâmpadas elétricas: características
A plataforma apresenta as mesmas três categorias analisadas pelo Procel: Lâmpadas Fluorescentes Compactas (LFC), Lâmpadas LED Bulbo e LED Tubular.
Lâmpadas LED Tubular - Recomendadas para ambientes mais amplos como salas de estar, cozinhas e áreas externas. São as substitutas naturais das antigas fluorescentes tubulares com reatores. Estes modelos não necessitam de reator e são usualmente acopladas em pares em luminárias específicas para seus tamanhos. Por usarem tecnologia LED, a vida útil dessas lâmpadas pode ultrapassar as 20.000 horas de uso, além de sua troca ser facilitada pelo sistema de encaixe de pino duplo.
Lâmpadas LED Bulbo - Assim como as tubulares são as sucessoras naturais dos tubos fluorescentes, as LED bulbo são as sucessoras naturais das lâmpadas de bulbo incandescente ou fluorescente comum. São de fácil instalação, alta durabilidade e dentre as mais eficientes do mercado. Em geral, as lâmpadas LED apresentam um bom índice de reprodução de cores, tornando-as mais agradáveis para nossos olhos, ainda que não tão alto quanto o das incandescentes. A troca é feita de maneira similar às demais lâmpadas de bulbo, através do sistema de rosqueamento no bocal.
Lâmpadas LFC - As fluorescentes compactas são similares às LED bulbo, porém com algumas características próprias da tecnologia de iluminação fluorescente. Por conta da sua natureza, as LFC tem durabilidade inferior às lâmpadas LED, variando entre 6.000 e 15.000 horas, já que o acionamento constante vai aos poucos desgastando o material emissor de luz. As LFC também podem atrair insetos devido ao seu espectro de emissão de luz abarcar a radiação UV. Em contrapartida, estes modelos costumam ter um preço um pouco mais baixo que as demais tecnologias.
Temperatura de Cor
A luz emitida pelo aparelho de iluminação possui uma cor, que é definida a partir do que chamamos de "temperatura de cor". Quanto mais alta a temperatura, mais próxima das regiões brancas e azuladas, quanto mais baixa, mais próxima dos amarelos e vermelhos. A escolha da temperatura para cada ambiente é subjetiva, mas é comum associarmos as cores mais quentes (baixas temperaturas de cor) com conforto, lazer e descanso, enquanto cores mais frias (altas temperaturas de cor) remetem a ambientes de trabalho, estudo e limpeza.
Fluxo luminoso
A capacidade de iluminação de uma lâmpada é definida através da unidade "lúmen". Quanto mais lúmens um aparelho pode emitir ao ambiente, mais iluminado esse ambiente será. Alguns ambientes requerem níveis de iluminação maiores, como escritórios e cozinhas, pois as atividades realizadas podem exigir maior atenção aos objetos e percepção de detalhes. Outros ambientes, como quartos e salas de estar, podem apresentar níveis de iluminação mais baixos, trazendo uma sensação de conforto.
Como referência incial, a tabela abaixo (feita com base na NBR5413 da ABNT) pode servir de guia para determinar a capacidade necessária para o seu cômodo. Note que a capacidade de iluminação do cômodo está ligada à sua área, e está representada aqui como "Iluminância", sendo medida em "lúmens por metro quadrado". Sendo assim, basta multiplicar o valor da tabela pela área do cômodo para ter o valor de referência.
Área | Temperatura de Cor (sugerida) | Iluminância |
Cozinha | 6000 - 7000 K | 150 - 300 lm/m² |
Sala de Estar | 3000 - 4500 K | 100 - 200 lm/m² |
Escritório | 6000 - 7000 K | 200 - 500 lm/m² |
Quartos | 3000 - 4500 K | 100 - 200 lm/m² |
Banheiros | 6000 - 7000 K | 100 - 200 lm/m² |
Índice de Reprodução de Cor - IRC
Este índice representa quão bem a luz emitida pela lâmpada reproduz as cores dos objetos. Isto está relacionado com a frequência da onda eletromagnética emitida e a capacidade do olho humano de perceber cores. Quanto mais próximo de 100, mais fieis as cores dos objetos iluminados pela lâmpada. Valores acima de 70 já são padrões de mercado e as tecnologias atuais atendem a estes requisitos, não prejudicando o conforto visual. Usos específicos que exigem maior fidelidade de cores, como galerias e oficinas de arte, devem prestar atenção neste índice na hora da compra.
Custos e dimensões físicas
É importante prestar atenção nas dimensões físicas do produto para saber se o mesmo é adequado para o tamanho do seu ambiente. Para auxiliar nesse sentido, disponibilizamos as informações sobre as dimensões em milímetros sobre o comprimento das lâmpadas LED tubulares. Verifique sempre se o modelo que você está comprando é compatível com a luminária na qual pretende instalar o equipamento, se este for o caso.
Por fim, não se esqueça de avaliar o preço do produto e a eficiência em termos de consumo de energia elétrica. Disponibilizamos essas informações para facilitar a sua escolha pelos melhores modelos disponíveis no mercado brasileiro. Todos os produtos possuem links para os fabricantes, onde você pode obter informações comerciais e solicitar orçamentos.
Dicas para economizar energia
Apesar de já terem sido os grandes vilões do consumo de energia nas residências, as inovações tecnológicas reduziram significativamente o impacto da iluminação no consumo final da residência. De qualquer forma, ainda assim existem formas de mitigar esse impacto. Algumas recomendações são:
- Deve-se prestar atenção ao bom dimensionamento das lâmpadas para o ambiente, evitando o excesso quando possível;
- Se o ambiente permite, procure sempre utilizar a luz natural ao invés das luzes elétricas, além do conforto visual, a iluminação solar é gratuita;
- Luzes com tecnologia LED não "desgastam" ao acender e apagar com frequência, então procure sempre manter as lâmpadas apagadas quando não estiver no ambiente ou não precisar do suporte dado pela luz elétrica.
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